Praças e escolas públicas de 16 municípios paraenses têm recebido ajuda de um serviço de manutenção inusitado.
Trezentos homens e mulheres condenados pela Justiça deixam a prisão, uma vez por mês, para visitar escolas, hospitais e delegacias de polícia onde realizam pequenos consertos e reformas.
Iniciado em 2003, o projeto foi idealizado pelo juiz Deomar Barroso, com o objetivo de resgatar a autoestima dos presos por meio de valores positivos como ética, retidão, disciplina, trabalho e moral.
Para ser selecionado, o detento deve mostrar-se capaz de respeitar a autoridade e passa por um grupo formado por psicólogos, assistentes sociais, professores e pessoal de segurança da unidade prisional.
Mangas arregaçadas, os detentos capinam praças públicas, pintam muros e fazem pequenos reparos nas redes hidráulica e elétrica de instituições públicas.
Durante o
O projeto de Deomar Barroso, que foi juiz de Execução Penal, em Belém, tem parceria com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe/PA) e já foi levado a municípios do interior do estado.
O juiz Deomar Barroso hoje é o responsável pela execução penal na comarca de Abaetetuba (município do estado do Pará)