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Desrespeito aos direitos humanos, em vários estados do país, lembra chacina da Candelária

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Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal  são alguns dos Estados que registram casos  de agressões a moradores de rua.

Ocorrência mais recente: domingo, na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, quando três jovens tentaram enterrar, na areia, um homem vivo.

Segundo os policiais, um dos jovens, de 18 anos, apertava um saco plástico na cabeça do morador de rua  para sufocá-lo enquanto outros dois, de 15 e 17 anos, jogavam areia.

Desacordada, a vitima  foi levada ao hospital com traumatismo crânio-encefálico e lesões no tórax.

No mês passado, em Brasília, três jovens de classe média foram acusados de matar queimado o morador de rua Edivan Lima da Silva, de 48 anos.

No começo do ano, em Porto Alegre, ao lado do Mercado Público, cinco pessoas espancaram um morador de rua até a morte e no interior de São Paulo, na cidade de Presidente Venceslau, em novembro de 2012, um mendigo foi encontrado, em estado grave, com parte do corpo queimada e o desenho de uma suástica.

Também no ano passado,  Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, foi espancado após tentar defender um morador de rua que era agredido na Ilha do Governador. O estudante sobreviveu, mas o ataque lhe causou 20 fraturas no crânio e a necessidade de colocar 63 parafusos e oito placas de titânio na cabeça.

A maior tragédia do tipo registrada no Brasil aconteceu em 1993. Na chacina da Candelária, oito meninos de rua foram executados por policiais.

Em 1997, o pataxó Galdino dos Santos também teve o corpo queimado por cinco rapazes de classe média que confessaram ter ateado fogo no índio, por “brincadeira”.