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Símbolo da violência apóia Prêmio Juíza Patrícia Acioli dos Direitos Humanos

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Um dos símbolos da violência urbana no Rio de Janeiro, Luciana Gonçalves de Novaes,é mais uma a apoiar a iniciativa da Amaerj de criar o Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

“Infelizmente,não tive o prazer de conhecer a juíza pessoalmente, mas ela deve ter sido uma pessoa com muita garra e determinação que eu gostaria de ter conhecido”.

Para Luciana, que é assistente social, “a iniciativa de premiar jovens e profissionais que trabalhem em defesa dos direitos humanos é excelente”.

A tragédia de Luciana ocorreu no dia 5 de março de 2003 quando, aos 19 anos de idade, foi baleada no campus da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido (Zona Norte do RJ).

A então estudante de Enfermagem foi atingida por um tiro disparado por traficantes do Morro do Turano.

Ficou internada durante um ano e 9 meses e, segundo ela, os médicos diziam que tinha 1% de chance de vida e, se sobrevivesse, não voltaria a falar e nem se alimentar oralmente.

Uma lutadora, Luciana, atualmente, necessita de respirador mecânico o que não a impede de trabalhar na Coordenadoria Geral de Direitos Humanos da Prefeitura do Rio de Janeiro dando palestras aos jovens.

Com o acidente, Luciana diz ter aprendido que “sem forca de vontade, fé em Deus e apoio da família não chegamos a lugar nenhum. Devemos perseverar sempre, mesmo nos momentos mais difíceis”.