“A juíza Patrícia Acioli é um ícone de coragem, um paradigma a ser seguido”.
Afirmação da juíza Raquel Corniglion ao dar seu depoimento sobre o Prêmio de Direitos Humanos que leva o nome da magistrada assassinada em 2011.
Segundo a juíza, a iniciativa da Amaerj é “altamente louvável, pois valoriza a situação dos juízes e chama a atenção da sociedade e dos poderes Executivo e Legislativo, além do Judiciário, para resgatar a figura dos magistrados, especialmente aqueles que atuam na área criminal”.
A juíza Raquel Corniglion trabalhou na área de execução penal do presídio de segurança máxima de Campo Grande ,entre 2007 e 2009, quando Fernando Beira-Mar estava detido no local. Coube à juíza decidir sobre um pedido de transferência, para o Rio de Janeiro, do traficante.
O Serviço de Inteligência da Polícia Federal detectou, à época, que bandidos pretendiam sequestrar um dos filhos da juíza. “Passei quinze dias dormindo em locais diferentes e com escolta”.