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Intolerância Religiosa cresce em favelas do Rio de Janeiro

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A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, criada em 2008, denunciou ao Ministério Público, no último dia 3 de setembro, mais um caso de intransigência religiosa.

Uma sacerdotisa, cujo nome não foi divulgado, ganhou de um filho de santo uma imagem de São Jorge e os traficantes pintaram e rabiscaram a figura cerceando o direito à fé pessoal.

Segundo Ivanir dos Santos, conselheiro estratégico do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, “há muito tempo e em muitos lugares, casos de desrespeito à crença acontecem”.

Ivanir dos Santos, que é babalawo do candomblé, “por medo de represálias, as pessoas evitam denunciar e não comparecem, formalmente, à Comissão ou à delegacia para prestar queixa”.

Conforme notícias divulgadas pela mídia, traficantes de várias localidades do Rio de Janeiro proíbem, principalmente o culto do candomblé, o uso de roupas brancas e adereços africanos.

Alguns desses traficantes converteram-se a denominações evangélicas e não admitem outras religiões nos morros e favelas que comandam. 

Segundo a lei 7.716/89, o crime de intolerância religiosa não prescreve e é punido com pena de um a três anos de detenção.