No Brasil, uma pesquisa realizada, em 2010, com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas de bullying são comuns em alunos a partir da 5ª série do Ensino Fundamental.
A pesquisa do IBGE apontou Brasília como a capital do bullying, onde 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão.
Belo Horizonte, com 35,3%, dos estudantes e Curitiba, com 35,2 %, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
A população-alvo da pesquisa foi formada por alunos do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas e privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.
Bullying é um termo inglês que significa valentão (bully) e se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas: compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sem motivação aparente.
O bullying se divide em duas categorias: bullying direto que é a forma mais comum entre agressores masculinos; e o bullying indireto, mais corriqueiro entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.
Sendo parte essencial da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a educação, o desenvolvimento intelectual e emocional não podem ser prejudicados por relações sociais hostis.
O bullying também vai contra o Código Civil e os direitos constitucionais.