Recurso apresentado por quatro professores da Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) na sindicância que apura o trote com conotações racistas, sexistas e nazistas na universidade, em março deste ano, beneficiou 194 estudantes da instituição que estavam sendo investigados no caso. Apenas quatro alunos serão processados.
A sindicância constatou que 68 estudantes do segundo período do curso participaram do trote, 32 membros do centro acadêmico da faculdade distribuíram bebidas alcoólicas e 98 alunos contribuíram financeiramente para o evento.
De acordo com a assessoria da UFMG, entretanto, apenas quatro deles que aparecem nas fotos divulgadas em redes sociais e na imprensa, responderão a processo administrativo.
As punições dos quatro podem variar de advertências e suspensões a expulsões.
A comissão formada por três professores da faculdade que fizeram a sindicância, agora, será encarregada de apurar as denúncias e ouvir os argumentos de defesa dos quatro alunos que poderão, inclusive, contratar advogados para fazer as defesas no processo administrativo que será instaurado.
Em outra, um aluno aparece amarrado e outros estudante – um deles com bigode do alemão Adolf Hitler – fazem a saudação nazista, erguendo o braço direito.
No último mês de abril, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial publicou moção de repúdio ao trote no Diário Oficial da União e solicitou providências à UFMG.