Loading

Trabalho escravo: desrespeito aos direitos humanos

 Suécia, um dos dez países com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), acima de Suíça, Japão e Canadá, é destino e país de trânsito para mulheres e crianças vítimas de tráfico de pessoas, principalmente para a prostituição forçada.

O trabalho escravo naquele país tem também casos de homens, mulheres e crianças trabalhando de maneira forçada em serviços domésticos, restaurantes, estradas, construção e jardinagem.

Pessoas do leste europeu são encontradas mendigando ou roubando na Suécia que tem legislação antiescravidão, desde 2002.

Na Índia, milhões vivem em condição de servidão por dívidas e estão em olarias, moinhos de arroz e na agricultura. Crianças são submetidas ao trabalho forçado como operárias e empregadas domésticas.  Existem no país leis proibindo o tráfico sexual e os trabalhos escravo e infantil, com penas que vão de sete anos à prisão perpétua.

No Brasil há várias ações para combater o trabalho escravo. A atuação começa com a apuração de denúncias, passa depois pela fiscalização e punição dos exploradores e garante assistência aos trabalhadores submetidos a condições irregulares de trabalho.

Há poucos dias, a Superintendência Regional do Trabalho, em São Paulo, anunciou um flagrante de trabalho escravo em uma confecção que produzia roupas de grifes.

Foram resgatados 29 trabalhadores bolivianos em uma oficina na zona leste da capital paulista.

Dentre as inúmeras irregularidades, a fiscalização flagrou ligações elétricas clandestinas, com risco de incêndio, crianças circulando pelo local de trabalho e mantimentos guardados em locais impróprios.