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Talentos iguais: desigualdade entre homens e mulheres diminui em boa parte dos países

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Boa notícia: a desigualdade entre homens e mulheres diminuiu na maior parte dos países do mundo.

A informação parte de um estudo anual divulgado, nesta sexta-feira (25) pelo Fórum Econômico Mundial.

A pesquisa Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero 2013 analisou 136 países e concluiu que 86 apresentaram melhoras na desigualdade de gênero em relação a 2012.

Pelo quinto ano consecutivo a Finlândia foi considerado o país mais avançado em termos de igualdade entre homens e mulheres, seguida pela Noruega e Suécia.

De acordo com Saadia Zahidi, autora do relatório, em entrevista à BBC, os países nórdicos continuam sendo exemplo porque têm longa história de reconhecer e investir no talento individual.

“São economias pequenas, com populações pequenas. Eles reconhecem que o talento importa e este talento está nos homens e nas mulheres”, afirma a pesquisadora.

No ranking, o Brasil ficou em 62º  lugar, a mesma posição do ano passado e a Nicarágua – em 10º  na listagem – foi considerado o país mais igualitário das Américas e recebeu elogio pelo “empoderamento político das mulheres”.

O relatório aponta significativos avanços na redução de desigualdades em quesitos como acesso à saúde e à educação.

Vinte e cinco países foram apontados como fornecedores de oportunidades igualitárias para meninos e meninas no quesito educação.

Já em relação à igualdade econômica, a pesquisa apresentou um cenário mais desfavorável, onde a diferença entre os gêneros diminuiu, apenas, em 60%.

A presença da mulher em posições de liderança na área econômica ainda é limitada tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Apesar de as mulheres terem obtidos ganhos em termos de representação política, de 2% neste ano de 2013, a diferença entre os gêneros diminuiu pouco: apenas 21%.

Desde que o Fórum Econômico Mundial começou a elaborar o relatório (há 8 anos), 80% dos países fizeram progressos, mas, segundo Zahidi, “o preocupante é que 20% dos países não avançaram ou estão regredindo”.

As únicas regiões que não mostraram nenhum avanço, em 2012, foram os países do Oriente Médio e do norte da África. O Iêmen, por exemplo, ocupa a última posição no ranking.