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Rússia: militantes do Greenpeace começam a ser julgados, uma brasileira faz parte do grupo

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Trinta militantes do Greenpeace, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, acusados de “pirataria” comparecem ,nesta quinta-feira (26), ao tribunal que deve decidir sobre a detenção.

Pirataria é crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão na Rússia.

O tribunal russo prolongou por dois meses a detenção de um dos 30 ativistas do Greenpeace presos no protesto contra uma plataforma petrolífera da gigante russa Gazprom no Ártico, informou o Greenpeace.

Denis Sinyakov, fotógrafo que trabalha para o Greenpeace, foi o primeiro ativista a ouvir a decisão do tribunal da cidade de Murmansk, no Norte da Rússia.

O tribunal interroga individualmente os ativistas.

Sinyakov permanecerá em detenção por dois meses, até 24 de novembro, informou o Greenpeace Rússia. 

Segundo a agência Interfax, Sinyakov insistiu durante a audiência que apenas fotografou a ação do Greenpeace e que não participou no protesto.

O tribunal decidiu mantê-lo em detenção por considerar que o fotógrafo viaja com frequência para o exterior e poderia abandonar o país.

As forças de segurança russas rebocaram o quebra-gelos Artic Sunrise onde estavam os ativistas e que foi controlado na quinta-feira passada (19) por uma unidade militar.

A comissão de investigação advertiu que solicitaria o prosseguimento da detenção de todos os ativistas.