As pessoas com mais de 60 anos são hoje 12,6% da população, ou 24,85 milhões de indivíduos. As mulheres são maioria (13,84 milhões) .
Em 2011, tratava-se de uma fatia de 12,1% e, em 2002, 9,3%.
O “novo idoso” vive mais, está em uma faixa da população cada vez maior (áreas urbanas) e mostra interesse crescente em ultrapassar as barreiras tecnológicas em prol de seu próprio conforto.
O novo perfil do idoso brasileiro foi desenhado pela Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios –
O grupo com mais de 50 anos ainda é o que apresenta o menor percentual de internautas, mas mesmo assim aumenta, significativamente.
Em 2012, aqueles que não têm medo de computador já eram 20,5% de toda a faixa etária – número 2,5% maior que no ano anterior.
O Sul do país é a região onde as pessoas com mais de 60 anos representam uma faixa maior da população: 14,2%.
Quatro cidades do Rio Grande do Sul, segundo o IBGE, são as recordistas na proporção de idosos. Em Coqueiro Baixo, a 161 km de Porto Alegre, 20,4% dos habitantes estão nesta faixa de idade – ela é seguida pelas vizinhas Santa Teresa (19,8%), Relvado (19,6%) e Colinas (18,7%).
O IBGE prevê que em 2030 a população brasileira, hoje estimada em 196,9 milhões, começará a encolher. Segundo projeções do instituto, então o país terá uma proporção de 13,3% de idosos em relação ao total.
A projeção da população, divulgada em agosto, aponta que os idosos no Brasil deverão representar 26,7% da população (58,4 milhões de idosos para uma população de 218 milhões de pessoas), em 2060, numa proporção 3,6 vezes maior do que a atual.
O envelhecimento da população acima dos 65 anos tem a ver com a diminuição da fecundidade. Segundo o IBGE, quando o número de jovens diminui há o aumento relativo dos idosos.