A comunidade internacional se comprometeu a reduzir pela metade a fome no mundo, no prazo de 15 anos.
Isso foi no ano 2000, na Cúpula do Milênio, quando líderes de todos os países-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) decidiram achar soluções para reduzir pela metade, até 2015, a proporção de pessoas afetadas pela fome no mundo.
Hoje somos 7 bilhões e até o ano de 2050 seremos 9 bilhões de pessoas, segundo cálculos da ONU.
Especialistas temem que a produção de alimentos não consiga acompanhar o crescimento populacional devido a questões ambientais, crises econômicas e desequilíbrio social com má distribuição de renda, além de uma possível queda na produção de grãos em diferentes regiões do mundo.
Nos anos 2010 e 2011, a elevação dos preços dos alimentos prejudicou 70 milhões de pessoas que ficaram na pobreza extrema, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
No período de 2000 a 2010, as reservas mundiais de grãos diminuíram em um terço e os preços dos alimentos dobraram.
Atualmente, ainda segundo dados da FAO, uma em cada cinco pessoas vive com um dólar e 25 centavos (pouco mais de R$ 2), ou menos, por dia, equivalente a 1,4 bilhão de pessoas.