A juíza Márcia Correa Hollanda, da 47ª Vara Cível do Rio de Janeiro, manteve, nesta segunda-feira (24), liminar proferida contra o Youtube sobre a exclusão de 16 vídeos ofensivos à memória da vereadora Marielle Franco. A Justiça, no entanto, negou o pedido de filtragem prévia de conteúdo e inserção de links para impedir notícias falsas (“fake news”), apresentado por Anielle Franco e Mônica Benício, irmã e viúva da vereadora assassinada com o motorista Anderson Gomes, em 14 de março deste ano.
A decisão julga o mérito da liminar que, emitida em março, determinou a retirada de 16 dos 40 vídeos considerados ofensivos pelas autoras do processo.
O Google, proprietário do Youtube, informou à Justiça que cumpriu a decisão no prazo estipulado de 72 horas, mas que não poderia atender outros pedidos da família de Marielle, em especial a publicação de vídeos fora do Brasil.