“A pena de morte é uma afronta à dignidade humana e uma violação dos direitos humanos”.
Palavras do vice-presidente da delegação da União Europeia (UE), Maeve Collins durante fórum organizado, em Tóquio, pela Comissão Europeia e pela comunidade religiosa italiana de Sant’Egídio.
Collins pediu , nesta quinta-feira (31), ao governo japonês que elimine a pena de morte de seu Código Penal.
O vice-presidente insistiu na necessidade de criar um debate “aberto” dentro da sociedade japonesa sobre este assunto e, neste sentido, acredita que é “importante” que o público receba uma informação correta sobre as condições da pena de morte em seu país.
Estados Unidos e Japão são as únicas grandes potências que ainda aplicam a pena capital.
A UE proíbe, expressamente, os Estados-membros de aplicar a pena capital e cerca de 150 dos 193 países das Nações Unidas já eliminaram esta forma de condenação ou aprovaram uma moratória.
O Japão realizou seis execuções neste ano e, atualmente, há 132 presos no corredor da morte, de acordo com o Ministério da Justiça do país.