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Insetos podem acabar com a fome na Ásia e na África

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Estudantes de Negócios da Universidade McGill, no Canadá, ficaram com o Prêmio Hult  de US$ 1 milhão deste ano para financiamento de pesquisas.

 Fundadores da Aspire Foods, startup processadora de larvas e insetos, têm planos de diminuir a fome em comunidades carentes da Ásia e da África.

“Se eu dissesse há 60 dias que daria este prêmio para quem conseguisse processar e vender insetos comestíveis, ririam de mim”, disse o ex-presidente norte-americano, Bil Clinton na cerimônia de entrega.

Pelos cálculos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 2 bilhões de pessoas já comem insetos no planeta.

A proteína obtida a partir desses animais é bem mais barata que a bovina.

Entretanto, o desconhecimento e o asco travam um possível ritmo de produção em série.

Enquanto se gasta 8kg de ração para gerar 1kg de carne de boi, bastam apenas 2kg de ração para gerar 1kg de massa de insetos ou larvas.

Fora isso, a emissão de gases causadores do efeito estufa é bem inferior no caso de insetos e larvas – bem como a reprodução é bem mais acelerada.

O prêmio Hult é uma parceria entre a Hult International Business School e a Clinton Global Initiative, instituto do ex-presidente. 

As pesquisas avaliadas, anualmente, no prêmio Hult tentam resolver questões sociais graves como a fome, a sede, a violência e a falta de acesso a educação.

A edição deste ano teve mais cinco finalistas: a Reel Gardening, produtora de grãos resistentes a quaisquer climas; a SokoText, que desenvolveu projetos de produção agrícola na África; a Origin, que tenta modernizar a agricultura familiar na Índia; a Poshnam, com projeto de diminuir o desperdício de 1 bilhão de toneladas de alimentos em todo o mundo; e a Pulso, que inventou nova tecnologia de comércio eletrônico para microagricultores sem contas em banco.