Acolhimento de mães de adolescentes internos, cidadania, direitos de crianças e adolescentes, povos indígenas e violência doméstica são os temas dos concorrentes ao 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos na categoria Práticas Humanísticas. Os cinco finalistas foram selecionados pela Comissão Julgadora nesta segunda-feira (4).
Ao todo, houve 40 ações inscritas em Práticas Humanísticas. O júri da categoria é integrado pelos professores universitários Adilson Cabral (Universidade Federal Fluminense), Cristiano Santos (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Núbia Ramos (Universidade Federal da Bahia).
“O uso inovador das tecnologias foi uma marca deste ano”, afirmou Adilson Cabral. A professora Núbia Ramos ressaltou que os trabalhos “estão muito sintonizados em atender demandas cotidianas de populações vulnerabilizadas na promoção dos direitos humanos”.
Confira os finalistas, pela ordem alfabética:
Os vencedores serão conhecidos em 8 de novembro, na cerimônia de premiação. Os primeiros lugares de Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas e Trabalhos Acadêmicos receberão, cada um, R$ 15 mil; os segundos, R$ 10 mil; os terceiros, R$ 5 mil.
Os três primeiros colocados ganharão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus, sem premiação em dinheiro.
O Troféu Hors Concours será destinado, post mortem, à juíza Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio às vésperas do Natal de 2020.
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos é um prêmio que celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.