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Cidadãos e entidades se destacam com Práticas Humanísticas

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Associação Inscrire Brasile conquistou o primeiro lugar entre as Práticas Humanísticas | FOTO: Marcelo Regua

A criação, o planejamento, a implementação e a institucionalização de práticas voltadas para os Direitos Humanos e Cidadania compõem uma das categorias do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli. Na sexta edição da premiação, a Associação consagrou três importantes Práticas Humanísticas desenvolvidas por cidadãos e entidades.

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O projeto Inscrever os direitos humanos em 1 e 1000 escolas de Rio de Janeiro, desenvolvido pela Associação Inscrire Brasil foi o grande campeão da categoria. O objetivo é incentivar os jovens a refletirem sobre direitos humanos e cidadania por meio de intervenções artísticas integradas ao cenário urbano e criadas de forma participativa.

Desde 2013, entidades escolares do Rio de Janeiro, centros socioeducativos (DEGASE) e espaços públicos, receberam 19 painéis de azulejos, com inscrições da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Porém, apesar do nome, a proposta do projeto é implantar as atividades em todas as escolas brasileiras.

“O projeto busca a conscientização cívica do público, chamando a atenção para o respeito ao próximo. Também queremos imprimir na cidade, por meio de obras urbanas, o retrato das perspectivas e sonhos desses indivíduos, permitindo o acesso à história, cultura e direitos, bem como à manutenção da consciência desse público dos seus próprios Direitos e Deveres”, descreve o projeto que tem o francês Philippe Nothomb como co-autor da ação

Afeto e expressividade
Já o Instituto Arcádia criou o Programa Afeto para que mulheres em cumprimento de medidas restritivas de liberdade possam amamentar e cuidar de seus bebês recém-nascidos. Em quatro anos, foram feitos cerca de 470 atendimentos, no Centro de Convivência Unidade Materno Infantil (UMI), que fica no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.

No espaço, são desenvolvidas atividades de promoção da saúde, educação, cultura, cidadania e direitos humanos. As mulheres têm acesso a oficinas pedagógicas, culturais, de promoção da saúde, além de atendimentos psicológicos, capacitação profissional e geração de renda, palestras, além de aulas de Shantala (técnica massagem para bebês). Para o Instituto Arcádia, essas ações ajudam a resgatar a autoestima, fortalecer os vínculos familiares, afetivos e promover a ressocialização dessas mulheres.

O terceiro lugar da categoria Práticas Humanísticas ficou com Arthur Medrado, pós-graduando da Universidade Federal de Ouro Preto, pelo trabalho Olhares (im)possíveis. Como parte do Programa Sentidos Urbanos – Patrimônio e Cidadania, ele aplica uma metodologia de escuta, com apoio de linguagem audiovisual, para que crianças de escolas públicas de Ouro Preto e Mariana (MG) consigam se expressar sem o uso de palavras.

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Instituto Arcádia atua junto às mulheres em cumprimento de pena restritiva de liberdade | FOTO: Marcelo Regua
Arthur Medrado trabalha com crianças e adolescentes de escolas públicas de Minas Gerais | FOTO: Marcelo Regua