O Brasil está classificado no 180 lugar em uma lista de 50 países que tiveram seu desempenho social e ambiental avaliado pelo mais recente indicador: Índice de Progresso Social, concebido pelo professor Michel Porter, da Harvard Business School, e pela instituição Social Progress Imperative.
A pontuação é calculada de 0 a 100 e, para ficar na 180 colocação, o Brasil teve uma pontuação de 52,27. A Suécia, por exemplo, ficou em primeiro lugar, com 64,81, seguida pelo Reino Unido, 63,41 e Suíça, com 63,28. O país com menor pontuação foi a Etiópia com nota 32,13.
Entre o grupo dos Brics, o Brasil é o mais avançado (a China está no 320 lugar, a Rússia no 330 , África do Sul no 390 e a Índia no 430).
Na América do Sul, o Brasil está em terceiro, depois do Chile (140) e da Argentina (150).
Michel Porter salientou, ao divulgar o índice, na última quarta-feira, dia 4 de setembro, que não necessariamente países com maior Produto Interno Bruto (PIB) têm os mais altos índices de progresso social e citou o exemplo da Costa Rica que está no 120 lugar, com pontuação, mas tem PIB equivalente ao de países da África que estão muito abaixo na lista.
O Brasil, apesar de ter ficado no 180 lugar na lista, é apontado como a 7a maior economia do mundo. Para Michel Porter, o Brasil gasta bastante em ações para melhorar o progresso social e está abaixo dos países que gastam menos. Isso, às vezes, significa que os gastos podem não estar dando os melhores resultados que poderiam.
Para a medição foram analisados dados de 52 fontes, agrupadas em três categorias principais:
Dentro de cada um dos tópicos existem subitens. Em oportunidades, um dos quesitos que puxou o Brasil para cima, é o
Por outro lado, o Brasil foi muito mal em
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Michel Porter afirma que “o progresso social do Brasil será crucial para a ambiciosa estratégia de desenvolvimento do país”.
A pesquisa sinaliza que o Brasil é mais eficiente em transformar crescimento em progresso social mas há áreas em que o país, segundo o professor, precisa avançar que são cinco: segurança pública, acesso ao ensino superior e qualidade de saúde, necessidades humanas básicas (como água e saneamento); defesa dos direitos humanos da mulher e sustentabilidade do ecossistema.