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AfroReggae: pastor Marcos Pereira retira ação que movia contra José Junior

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O pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, retirou na tarde desta terça-feira (24) a ação de injúria e difamação que movia contra José Júnior, líder do AfroReggae.

Com a desistência do processo, não foi necessário acontecer a audiência marcada no  Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O pastor havia movido ação contra Junior, após o líder da ONG o acusar de ser o mentor do ataque à sede do AfroReggae, no conjunto de Favelas do Alemão, na zona norte do Rio.

  Após a retirada da denúncia, Marcos Pereira foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste, onde cumpre pena desde 8 de maio.

Em 12 de setembro, ele foi condenado a 15 anos de prisão pelo crime de estupro.

Marcos foi denunciado pelos crimes de estupro e coação, após ex-fiéis de sua igreja afirmarem que foram estupradas pelo religioso.

Na saída do Tribunal de Justiça, José Júnior afirmou que a decisão da defesa do pastor só comprova que o que ele disse era verdade.

“Agora está comprovado. Ele mesmo admite. Eu mantenho todas as denúncias que fiz. Fui apenas um porta-voz, só externei o que muitas pessoas estavam pensando”, disse Jose Júnior, que não soube responder o que motivou Marcos Pereira a retirar a acusação. “Talvez agora algo de bom esteja acontecendo no coração desse homem”.

De acordo com o advogado do líder do AfroReggae, Ilídio Moreira, o pastor havia entrado com quatro ações contra José Júnior. Além da ação que foi extinta nesta terça, outros dois processos foram arquivados antes do julgamento.

Ainda, segundo a defesa de José Júnior, o pastor já teria manifestado o interesse de retirar a quarta ação que tramita no Tribunal de Justiça.

Envolvimento com tráfico

A Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o traficante Marcos dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e o pastor Marcos Pereira, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, por associação ao tráfico.

Segundo a denúncia, Marcinho VP e o pastor Marcos se associaram para a prática do tráfico e arquitetaram um plano criminoso no qual ambos se utilizariam da estrutura da igreja fundada pelo pastor.

O texto diz ainda que, em um primeiro momento, o pastor Marcos agia como um simples “pombo-correio”, levando ordens dos chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde estes atuavam.