Meninos e meninas têm as mãos corroídas pelo óleo ácido presente na casca da castanha de caju.
As crianças perdem as impressões digitais que são únicas em cada indivíduo, sendo distintas inclusive entre gêmeos univitelinos.
O problema persiste no Rio Grande do Norte, mesmo após denúncias.
Segundo a reportagem, o novo desafio para acabar com o trabalho infantil é retirar as crianças do processamento da castanha.
O trabalho é informal e precário e atinge, ainda conforme a notícia, especialmente os adolescentes e jovens e está relacionado à evasão escolar e à falta de alternativas oferecidas pelo mercado.
O óleo presente na casca da castanha de caju é o LCC (Líquido da Castanha de caju) e é ácido, gruda na pele e é de difícil remoção.
A denúcia foi feita pelo repórter Daniel Santini, da Repórter Brasil.
http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/criancas-sem-identidade-o-trabalho-infantil-na-producao-de-castanha-de-caju