Os moradores de Açailândia (MA) sofrem, há pelo menos duas décadas, com o descarte dos resíduos de ferro gusa produzido pela Usina Gusa Nordeste. A empresa compra minério de ferro da Vale e despeja o material em um depósito a céu aberto perto das casas. O contato com o material inflamável provoca queimaduras de terceiro grau, que já feriram e até provocaram a morte de uma criança. A situação dos habitantes da cidade maranhense é tema da reportagem da ONG Repórter Brasil, finalista do 8º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
A liga, feita a partir de minério de ferro, é essencial à produção de aço. O resíduo da produção, chamada de “munha” pelos moradores, se acumula em montanhas, algumas com mais de dois metros de altura. A Gusa Nordeste foi condenada pela Justiça do Maranhão, pela primeira vez, em 1999. À época, uma criança de sete anos morreu ao afundar na “munha”.
Sem direitos: o rosto da exclusão social no Brasil
Autores: Adriana Barsotti, Catarina Barbosa, Edu Carvalho e Carolina Moura
Veículo: Projeto Colabora
Brutalidade que os laudos não contam
Autor: Caio Barreto Briso
Veículo: Revista Piauí
A Besta
Autores: Henrique Beirangê e coautores
Veículo: RecordTV
A invasão
Autor: Rafael Soares
Veículo: Jornal Extra
A lama que queima: compradora de minério da Vale faz vítimas no interior do Maranhão
Autora: Thais Lazzeri
Veículo: ONG Repórter Brasil