Em Maceió,48,3% dos trabalhadores que moram em comunidades carentes da cidade não têm carteira assinada.
Nas demais áreas da capital das Alagoas, esse número cai para 29,3%.
O percentual mostra que as favelas concentram o maior número de pessoas que buscam a sobrevivência a partir das atividades informais.
O levantamento é do Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo, divulgado na última quarta-feira (6), buscou analisar as características territoriais e identificar os elementos que diferenciam as regiões aglomeradas do restante da cidade.
Ao circular pela capital alagoana, é possível identificar inúmeros trabalhadores que encontram a própria maneira de compor a renda mensal.
São flanelinhas, artesãos, vendedores ambulantes, entre muitos outros, que mantêm as famílias sem possuir função regulamentada, nos chamados subempregos.