Os finalistas do 14º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos na categoria Práticas Humanísticas atuam com educação antirracista, apoio a migrantes, cidadania consciente, protagonismo de pessoas em situação de rua e educação escolar indígena.
Os trabalhos foram escolhidos pela Comissão Julgadora formada por Cristiano Santos, Flavia Alessandra de Souza e Núbia Ramos.
Confira os trabalhos finalistas listados em ordem alfabética:
“Incentivo à leitura e letramento racial para crianças, adolescentes em vulnerabilidade social e no socioeducativo“
O projeto visa estimular a leitura, a escrita e a oralidade – pilares do letramento racial –
a fim de promover a educação e a cultura pelo viés antirracista, contribuindo para a formação de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Os autores são Beatriz Batistela Silva Rodrigues e Marcus Vinicius Silva.
“Núcleo de Apoio ao Migrante da Universidade do Vale do Itajaí“
O Núcleo de Apoio ao Migrante é um projeto de extensão universitário comprometido com o acolhimento, proteção, promoção e integração dos migrantes na sociedade brasileira, prestando serviços especializados e gratuitos para garantia dos direitos humanos. Os autores são Rafael Padilha dos Santos e equipe.
“PROID – Programa de Iniciação à Democracia“
Programa educacional que promove o direito humano à cidadania consciente, ensinando crianças a vivenciar o sistema democrático, compreender seus direitos e deveres e atuar como protagonistas de sua comunidade escolar. O autor é Felipe Briguente Coelho Alves.
“Projeto ‘Que Vem das Ruas’“
O projeto criado em 2016 conta histórias de pessoas em situação de rua através dos relatos delas, fomentando seu protagonismo. A iniciativa tem um site onde são publicados artigos e notícias dessas pessoas, além de ser um espaço para cobrar do Estado a aplicação de políticas públicas. O autor é Anderson Barbosa Morais.
“Projeto Interpretar“
O Projeto promove os direitos humanos por meio da educação escolar indígena específica, com foco na proteção das crianças e adolescentes do povo Pankararu, originário do sertão de Pernambuco. Atua na defesa da cultura, da saúde, do meio ambiente e dos territórios, fortalecendo os patrimônio indígena. Os autores são Geandisson Ramos Andrade e equipe.
Premiação
Os vencedores serão revelados na solenidade de premiação, que acontecerá em 22 de setembro, no salão histórico do 1º Tribunal do Júri, no Museu da Justiça (Rua Dom Manuel, nº 29, 2º andar, Centro do Rio).
O primeiro lugar ganhará R$ 17 mil; o segundo, R$ 12 mil; o terceiro, R$ 6 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com menções honrosas.
Confira aqui todos os finalistas do Prêmio.
Criado em 2012, o Prêmio celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares. A premiação tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular e homenagear as ações em defesa dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área.
O Prêmio tem apoio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Os patrocinadores são a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Multiplan, a Prefeitura do Rio e a Cedae.