Reunidos durante quase 90 minutos na manhã desta segunda-feira (4), os três jurados da categoria Reportagens Jornalísticas do 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos definiram os cinco trabalhos finalistas.
A categoria Reportagens Jornalísticas reuniu 122 inscrições. A qualidade dos trabalhos empolgou os jurados. “Esta foi a mais difícil escolha dos últimos cinco anos. Reportagens de ótima qualidade, infelizmente, acabaram fora da seleção final”, disse o jornalista Sergio Torres, jurado da categoria desde 2017.
A jornalista Karine Rodrigues, que estreou no júri do AMAERJ Patrícia Acioli, celebrou a experiência. “A oportunidade de ler e assistir a tantas reportagens de alto nível me engrandece como pessoa e como jornalista”, comentou.
Para o jurado Chico Santos, jornalista há cinco décadas e veterano em júris, este foi o mais difícil de que participou. “A ampla gama de assuntos relacionados aos direitos humanos e a excelência dos trabalhos dificultaram muito a nossa tarefa. Mas acho que, apesar de nem todos serem contemplados, a justiça foi feita”, afirmou.
Por ordem alfabética, estão classificados para a premiação as seguintes inscrições:
Os vencedores serão conhecidos em 8 de novembro, na cerimônia de premiação. Os primeiros lugares de Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas e Trabalhos Acadêmicos receberão, cada um, R$ 15 mil; os segundos, R$ 10 mil; os terceiros, R$ 5 mil.
Os três primeiros colocados ganharão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus, sem premiação em dinheiro.
O Troféu Hors Concours será destinado, post mortem, à juíza Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio às vésperas do Natal de 2020.
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos é um prêmio que celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.