Juíza Viviane Vieira do Amaral (post mortem), vítima de feminicídio às vésperas do Natal de 2020.
Programa de acompanhamento dos processos de perda ou suspensão do poder familiar e das medidas de proteção com criança ou adolescente acolhido. O ACELERA possibilita o controle dos prazos de todas as suas etapas processuais, com o objetivo de assegurar o julgamento nos prazos previstos na lei. O trabalho foi inscrito pelo juiz-corregedor Rodrigo Tavares Martins, do Núcleo V da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina.
Realizada durante a pandemia, a iniciativa do Tribunal de Justiça de Rondônia consiste na humanização do espaço prisional. Houve a utilização de mão de obra apenada em ações de cunho social a fim de contribuir para a ressocialização. O projeto resultou na reforma da cadeia pública local, que estava em avançado estado de precariedade sanitária e de estrutura física das instalações. O trabalho foi inscrito pelo juiz Fabrízio Amorim de Menezes.
A campanha incentiva a contribuição, por meio do Imposto de Renda, ao Fundo da Criança e do Adolescente. O objetivo é a destinação de recursos para a implementação de políticas públicas, programas e ações voltadas à promoção, proteção, defesa e garantia dos direitos de crianças e adolescentes. O trabalho foi inscrito pela juíza Ana Valéria Zipparro, do Tribunal de Justiça de Rondônia, e pelo desembargador Valdeci Castelar Citon, corregedor-geral da Justiça de Rondônia.
Publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pelo portal UOL, a série de reportagens traz um diagnóstico inédito dos motivos das prisões injustas no país, resultado de mais de um ano de apurações. O material destrinchou uma centena de casos, agrupando-os em categorias e contando as histórias de cada um dos injustiçados. São autores o jornalista Artur Rodrigues e equipe.
O especial divulgado pelos portais Amazônia Real e Repórter Brasil revela o funcionamento da cadeia de extração ilegal de ouro na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. Foram quatro meses de investigação que resultaram em revelações sobre o esquema criminoso, que ganhou novas proporções durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. São autores a jornalista Kátia Brasil e equipe.
A série de reportagens, publicada ao longo de dois meses pelos jornais “O Globo” e “Extra”, mostrou de forma inédita como armas e munições de forças de segurança são desviados para o crime no Brasil. O jornalista Rafael Soares é o autor.
A reportagem do portal “Projeto Colabora” mostra que, durante quatro décadas, a política de combate à hanseníase no Brasil consistia em internar portadores da doença à força e separá-los da família, inclusive dos filhos recém-nascidos. Na matéria jornalística, sobreviventes lembram as dores da separação e filhos cobram reparação do Estado na Justiça. São autores a jornalista Leticia Lopes e equipe.
Levantamento inédito do portal “UOL” descobriu 24 casos de presos políticos internados pela ditadura militar brasileira em manicômios. Pelo menos 22 foram submetidos antes a torturas em prisões comuns. A reportagem revela um novo capítulo sobre a violação de direitos humanos pela ditadura militar. São autores a jornalista Amanda Rossi e equipe.
Autora: Gabriele Zini de Oliveira
O trabalho aborda a desigualdade de gênero na sociedade brasileira, a fim de difundir política pública para combater a violência patriarcal e viabilizar a construção de espaços seguros de acolhimento a jovens.
Autora: Laura Ferla Tuma
O texto aborda o trabalho escravo ainda presente na cultura nacional. O artigo ressalta que as condições de trabalho dos camponeses nas plantações de sisal na Bahia representam a nova roupagem que a prática assumiu após a abolição da escravidão em 1888.
Autora: Rafaela Clice Rocha Ribeiro
O estudo trata da aplicação das políticas públicas educacionais no contexto de desigualdade racial em que estão inseridos os jovens negros e periféricos. O trabalho busca a efetiva promoção do protagonismo e emancipação social e política da juventude negra brasileira.
Autora: Mariana Cristiane Prados
O artigo analisa, de forma minuciosa, a atuação do poder estatal durante a pandemia, na perspectiva da comunidade indígena. Explora os principais desdobramentos desta conjuntura em favor da proteção da vida do índio.
Autora: Michely da Silva Alves
O trabalho analisa como as mulheres da comunidade de Piquiá de Baixo, no interior do Maranhão, são representadas na Rede Justiça nos Trilhos, uma organização não-governamental que sustenta, denuncia e promove a viabilização de comunidades afetadas pelas siderúrgicas ao longo do Corredor Carajás.
Associação sem fins lucrativos formada por mulheres que presta acolhimento e atendimento psicossocial a mais de 200 mães de adolescentes internos no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), em Belford Roxo (cidade na Baixada Fluminense).
Projeto fortalece a rede de informações para o enfrentamento da Covid-19, tendo como público-alvo povos indígenas aldeados em terras de Mato Grosso. São produzidos podcasts, denominados “áudiozap” e compartilhados por meio do WhatsApp para as aldeias atendidas.
Organização social sem fins lucrativos que atua na garantia de direitos de crianças e adolescentes em situação de acolhimento. São desenvolvidos pesquisas, projetos e soluções para mobilizar e articular a sociedade civil e o poder público na luta por estes direitos.
A atendente virtual tem como objetivo proporcionar um canal direto entre a vítima de violência doméstica e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, de forma ágil, desburocratizada, eficiente e discreta.
O projeto atua no combate às diversas formas de violências e em prol da valorização dos educadores na capital paulista.